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CURA PELA FÉ NA HISTÓRIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em todas as épocas, os homens de todos os povos acreditaram, instintivamente, que em algum lugar existia um poder de cura capaz de restabelecer a saúde das pessoas.

 

Deste a antiguidade, o poder de cura dos doentes era atribuído aos sacerdotes, alquimistas, curandeiros, profetas, homens santos, benzedeiras, pajés, xamãs, e até reis. Esses curadores eram respeitados pela tribo, vila ou comunidade onde viviam.

 

Curava-se em tendas, catedrais, templos, termas, e outros lugares. Os rituais e processos de cura variavam tomando a forma de súplicas, cerimônias, sacrifícios, penitências, promessas, peregrinações, porções mágicas, imposição de mãos, encantamentos, rezas, passes, oferendas, alucinógenos, isolamento, sono, transes hipnóticos, exorcismo, amuletos, talismãs, anéis, relíquias, imagens etc.

 

Registravam-se muitas curas após esses esquisitos e grotescos procedimentos. Inscrições antigas trazem até nós o eco destas curas miraculosas. Como gratidão os devotos depositavam nas igrejas e salas de milagres seus ex-votos de cera de partes do corpo, fotografia, bilhetes e cartas. O que também fica evidenciado pelos milhares de registros de testemunhos pessoais, escritos e falados, em todo o mundo, nos dias de hoje.

 

Ainda hoje, o método de cura em todas as religiões do mundo é o mesmo. Da oração de um pastor, a água benta, o lenço ungido, a imagem de um santo, a novena, o terço, o culto de milagres, a peregrinação a um santuário, o passe magnético, até uma oferenda para Iemanjá, todos os caminhos levam ao mesmo lugar: a cura pela fé.

 

Muitos defendem a tese de que seu processo, como produziu resultados, é conseqüentemente o correto, divino, verdadeiro. Outros afirmam que os rituais, as rezas e as substância que ministram são sagrados. Cada um sustenta que as cura se devem à sua teoria, ao seu "magnetismo pessoal", "fidelidade religiosa", "autoridade eclesiástica".

 

Seria uma tolice dizer que os curandeiros antigos não conseguiam resultados: é fato reconhecido que sempre ocorrem curas em todas as religiões do mundo inteiro, em todas as épocas.

 

Deus, na Sua infinita bondade e sabedoria, instituiu a Lei da Fé daptada à crença de todos os níveis de inteligência humana. Todos os métodos de cura são adaptados a um determinado grau especial de inteligência. Portanto, é uma tolice ridicularizar as crenças e práticas primitivas que vigoravam quando a humanidade estava ainda na sua infância.

 

Muitas são as contribuições científicas que explicam, justificam e dão fundamento teórico a esses antigos processos de cura.

 

Fé: Um Princípio Universal

 

Como os curadores de todas as épocas, em culturas diferentes, através de processos distintos, realizavam suas curas?

 

Todos os processos de cura, desde a antiguidade até hoje, utilizam o mesmo princípio: a FÉ DO PACIENTE. Na verdade, em todas essas curas, a FÉ DO PACIENTE era o verdadeiro responsável pela cura. A FÉ é um princípio universal de cura.

 

A explicação é simples: o ritual constitui uma poderosa sugestão que ativa o poder de cura que reside no interior do nosso corpo. Podemos chamar essa força de Deus, de Presença Infinita, de Super Inteligência, o Cristo.

 

A realização de todas essas curas resulta da fé cega da pessoa doente, libertando o poder de cura interior. É evidente que esses estranhos processos incentivavam a imaginação, estimulavam a emoção, reforçavam a sugestão, resultando num condicionamento mental até a crença de ficar curada. É a fé respondendo a esses estímulos.

 

A conclusão óbvia a que se chega é que há um princípio básico comum a todas as religiões, um só poder de cura, a saber, a MENTE. A FÉ é o princípio de cura presente em todas as religiões do mundo em todas as épocas, inclusive em nossos dias.

 

A FÉ não é o poder, mas ativa o Poder que controla todas as funções, condições e sensações do corpo.

 

Cura Pela Fé Segundo Jesus de Nazaré

 

Entretanto, o grande obstáculo dos modelos de cura existentes chama-se PROCESSO MÍSTICO DE CURA, que exige intermediários, templos, rituais, sacrifícios, relíquias, objetos, oferendas, indulgências e, até pagamento em dinheiro. O processo pode levar à supertição, ao proselitismo, ao estelionato e ao fanatismo religioso.

 

Os curadoes, em todos os tempos e lugares, criaramam a teoria de que a cura era "projetada" ou "magnetizada" do curador, da substãncia ou do objeto para o paciente. Esta tese contradiz a afirmação de Jesus, que diz claramente: "a TUA fé te curou".

 

Embora reconheça a importância e a grande contribuição das curas místicas ao longo da história da humanidade, aponto um caminho mais rápido, mais suave e gratuito: A CURA PELA FÉ SEGUNDO JESUS DE NAZARÉ.

 

Afinal, a mais de dois mil anos Jesus de Nazaré já curava doenças físicas e mentais de GRAÇA e com RESULTADOS IMEDIATOS.

 

 

ROBERTO MÁRQUEZ – Doutor em Teologia

http://robertomarquez.wix.com/doutorjesus
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