Religião, a sepultura da humanidade
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia” (Mt 23:27).
“Sepulcro caiado” é uma metáfora para dizer que os escribas e fariseus viviam uma religião de engano. Pois, a brancura exterior escondia a podridão interior.
Dentre as tantas expressões que Jesus utilizou para personificar os líderes religiosos da Sua época, esta é também a que mais se encaixa aos atuais. A despeito de agirem dissimuladamente, com plena convicção de seus atos, nossa percepção fica afetada pela aparência exterior, não percebemos que estamos sendo enganados.
A verdade é que os líderes religiosos trabalham em nome de Deus, mas estão longe de Deus. O coração está cheio de sentimentos mesquinhos e vingativos; cheios de arrogância, intolerância, cobiça e roubo. Por fora até têm aparência de serem bons, piedosos, mas é pura aparência, por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade (v28).
O “cal” tipifica o engano ou um paliativo barato utilizado na tentativa de se esconder a sujeira ou atenuar o mau cheiro.
Podemos concluir então, que religião e sepulcro caiado são comparações bastante coerentes.