Religião, o esterco do mundo
“Pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.” (Fl 3.8)
“Religião: o esterco do mundo” é o título de um iluminado texto escrito pelo teólogo Cristiano França (1977 - ), baseado em Filipenses 3.8, e publicado no seu blog em 2012.
O “esterco” sobre o qual Paulo fala não tem nada a ver com combustível, adubo ou fertilizante. A Lei obrigava os judeus a observarem um rigoroso sistema de purificação (Ex.29.14; Nu 19.5).
“Esterco” neste texto é sinônimo de escória, lixo, refugo. Ou seja: algo “sem valor”, “desprezível”, “impuro” que devia ser “jogado fora” (Ml 2.3).
Quando Paulo diz que certas coisas se tornaram como esterco para ele, está falando justamente da religião que ele praticava antes de conhecer a Cristo (Fl 3.4-7).
Depois que Paulo avaliou o que havia conquistado em sua religião, disse que tudo aquilo era refugo, ou seja, uma “coisa sem valor”, quando comparado ao “bem supremo”, a “excelência”, a “suprema grandeza”, ao “valor superior” de conhecer o Senhor Jesus Cristo.
Para Paulo, o Evangelho e a religião têm valores opostos.
E você, o que acha?